sábado, 9 de abril de 2011

AS PORTAS [pt.#01]

Após muitos meses, quem sabe um ano ou mais, volto a publicar.
O motivo da ausência é físico - estou em uma viagem - e por mais que os meios permitam o meu acesso ao blog onde quer que eu esteja (ou quase isso) prefiro, ao viajar, estar em estado de captar e absorver mais do que divulgar e disseminar.
Acontece que recentemente surgiu a necessidade de dar forma a uma idéia e achei que este espaço seria um bom ambiente para um ensaio e, assim, pela primeira vez publico aqui uma produção minha.

Ao viajar e adentrar novas cidades percebi que há nelas um elemento que se repete: a porta. Por serem normalmente mais ordinárias que os edifícios onde estão inseridas, acabam sendo expressões mais livres, sem estilo definido - a porta é, muitas vezes, o único elemento marcante industrializado nas fachadas, sendo possível encontrar portas idênticas em fachadas completamente diferentes. Outras vezes, não. É concebida com cuidado, como elemento decorativo e invariavelmente funcional. Há ainda casos interessantíssimos e contemporâneos das portas adaptadas pela arte urbana que marcadamente separam (ou integram) o que tem dono do que é de todo mundo ou de ninguém.

Em todo caso, a porta, mais que qualquer outra abertura, é a membrana plasmática do lugar - o elemento responsável pela troca e comunicação mútua entre exterior e interior.

Enfim, pretendo também elaborar um texto melhor que acompanhe e esclareça esse fascínio que há bem pouco me abateu. O momento agora é de documentar o que tem sido registrado por onde eu tenho passado.

Lisboa, Portugal - Chiado

Londres, Inglaterra - Abbey Road Studios

Sevilla, Espanha

Granada, Espanha

Granada, Espanha

Sevilla, Espanha

Sevilla, Espanha

Barcelona, Espanha - Casa Batló

Barcelona, Espanha

Barcelona, Espanha

Lisboa, Portugal

Lisboa, Portugal - Alfama

Lisboa, Portugal - Alfama

Lisboa, Portugal - Alfama

Lisboa, Portugal - Alfama





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